quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Sobre mulheres e o amor:
"Uma mulher sabe quando um homem olha pra ela e a vê somente nua. Sabe quando ele começou e onde ele deixou de amá-la. Se ele te olha nua então tu sabes que não é amor. Quando ele te amar de verdade então será capaz de te olhar e enxergar apenas teus olhos. Porque é lá onde se concentra todo o amor. O sexo é apenas a medida casual. o transbordamento do tudo do amor, este sim, acaba na cama; Enrolados em dois lençóis brancos e um pequeno raiar do sol a clarear-lhe os olhos; aí, onde tudo começou..."
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Olhares.
E parecia que ela estava lá...
Mas não estava.
E parecia que ele estava lá...
E ele estava.
E ela, tão singela, de cabelos marrom-dourado e pele bronzeada, permeava sempre pelos sonhos dele, mas ela nem o notava.
Ela não o queria.
Ela não o amava.
Não, definitivamente não!
Os olhos dela olhavam outro...
E os olhos do outro também a olhavam...
E eles se enxergaram...
E isso acontece diariamente.
Ansiosamente...
Completamente.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Sonhos
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Fotografia...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Carta ao louco:
"Eu disse pra ele muitas coisas, coisas que ele gostaria e que precisava ouvir, coisas que a gente só de dispõe a dizer pra quem a gente gosta. Mas no fundo eu queria dizer algo pra ele...
Falar sobre os meus sentimentos, sobre o que eu sinto por ele, e que eu não podia atirar tudo assim de vez na cara dele, porque eu tinha certeza que ele iria fugir...
Eu não disse tudo o que eu sentia, na verdade, eu não disse nada sobre mim, só sobre ele, sobre o que eu conhecia dele, e fiz isso na tentativa de amançá-lo, de fazê-lo ver que eu é que servia para ele, de provocar nele alguma emoção além desse tempo gélido que pairou sobre ele...
Eu precisei enganá-lo, dizer que amava outro, fazê-lo pensar que estava livre de mim, porque se eu dissesse que o amava, ele certamente me abandonaria...
E no fim não seriam tudo flores e sim lágrimas derramadas e um abandono sem perdão...
Dizer tais palavras não resolveram todos os problemas, talvez não tenha resolvido mesmo nenhum, mas fez eu me sentir livre e ir dormir sem derramar nenhuma lágrima, porque sei que ele precisa de mim, e sei que ele também me ama..."
Falar sobre os meus sentimentos, sobre o que eu sinto por ele, e que eu não podia atirar tudo assim de vez na cara dele, porque eu tinha certeza que ele iria fugir...
Eu não disse tudo o que eu sentia, na verdade, eu não disse nada sobre mim, só sobre ele, sobre o que eu conhecia dele, e fiz isso na tentativa de amançá-lo, de fazê-lo ver que eu é que servia para ele, de provocar nele alguma emoção além desse tempo gélido que pairou sobre ele...
Eu precisei enganá-lo, dizer que amava outro, fazê-lo pensar que estava livre de mim, porque se eu dissesse que o amava, ele certamente me abandonaria...
E no fim não seriam tudo flores e sim lágrimas derramadas e um abandono sem perdão...
Dizer tais palavras não resolveram todos os problemas, talvez não tenha resolvido mesmo nenhum, mas fez eu me sentir livre e ir dormir sem derramar nenhuma lágrima, porque sei que ele precisa de mim, e sei que ele também me ama..."
11 de Abril.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Mariângela e as telas.
Mariângela tinha olhos enormes e sempre ficava à frente da tevê, a iluminar aqueles grandes olhos.
Dobrava os joelhos e encolhia-os junto a si em cima do sofá creme da sala de sua mãe.E ficava vidrada.
Era terror, comédia, ação, romance, drama, épico, tudo quanto é gênero de filme Mariângela gostava.
Parecia tecer um mundo sobre aquilo. Sobre tudo quanto é vida, que o cinema construía.
Ela nem precisava de amigos.
E quando as luzes se apagavam, e o brilho fosco a contornava, ela inclinava levemente seu rosto para frente e mergulhava de vez na estória.
E um dia ela entrou... entrou naquele mundo e se tornou personagem, vivendo cada drama e cada estória e sentindo cada personagem como ela sempre desejou.
Viajou por tempos, lugares e viu pessoas diferentes.
E a cada novo filme que começava na tela ela seria um novo papel, sempre; ela nem pestanejava.
Mariângela, tão nova, ruiva, de cabelos amarrados, saindo de sua meninice, esbugalhou tantos seus olhos que virou personagem de cinema; levantou do sofá, esticou pernas e braços e mergulhou tela adentro, porque era ali que ela sabia que precisava viver.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Balada aos meninos de rua
Eles estão na rua,
Eles passam fome,
Eles andam descalços,
Eles ainda são homens;
Eles te pedem uma mão,
Eles te pedem uma ajuda,
Eles estão em desespero,
Eles te roubam dinheiro;
Eles não tem culpa,
Eles não tem ajuda,
Eles não tem casa,
Eles não tem nada;
Eles não te culpam por nada,
Eles nem usam a mesma calçada,
Eles são produtos de eleição,
Eles ainda te pedem perdão;
Eles são só uns meninos,
Eles são tão pequeninos,
Eles tem medos de adulto,
Eles são o teu medo,
Eles são jogados,
Eles são usados,
Eles abusados,
Eles educ
Eles ação
Eles ...
Precisam de chão..
Colchão.
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