Eu tenho saudade de tantas coisas boas e tantas coisas vãs. Por isso descrevo, anoto tudo, assim completo o meu álbum mágico da felicidade...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Carícias

Fico pontuando motivos para não vê-lo mais, e o que eu quero, mais que tudo, é fazer amor com ele. Durante as últimas semanas tenho vivido como alguém que nunca fui e sempre quis ser. É quase uma interpretação de mim mesma. O eu fílmico tem tomado o meu lugar na vida real. E, é engraçado, pela primeira vez tenho a certeza de que estou vivendo... No entanto, as coisas me parecem tão simples e tão ausentes de sentimento. O nome correto talvez seja consciência... da chegada e da partida. Da volta sem data marcada. Das peças do destino. Agora reconheço que é preciso dar liberdade para se ter amor ou para se ter o retorno cotidiano de alguém. 

 O meu ser vem se alimentando do teu eu, de tu em mim, da minha pele fundida na tua carne, no teu pêlo, no teu hálito... não sei se vai sobrar saudade, mas com certeza vai ficar o desejo latente,  profundo e confesso no meu cotidiano, mente e espaço, sobre os meus lençóis...

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